Oito dos 13 vereadores do município de Itarema, no litoral oeste do Ceará (a cerca de 200 quilômetros de Fortaleza), foram presos preventivamente por suspeita de cometerem estelionato, falsidade ideológica e outros crimes no exercício do mandato. As informações são da Agência Brasil. As prisões aconteceram nesta quarta (28) durante a segunda fase da Operação Fantasma, deflagrada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE), com o apoio da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS). Entre os parlamentares presos, estão membros da mesa diretora da Câmara. Segundo as investigações, a Câmara Municipal de Itarema contratou diversos funcionários fantasmas -pessoas que recebiam salário sem comparecer para trabalhar ou prestavam serviços recebendo valores em espécie por meio de vereadores. O MPE apontou que, em geral, esses prestadores de serviço tinham alguma relação de parentesco com os parlamentares, o que configuraria nepotismo. Na primeira fase da operação, foram apreendidos documentos que comprovaram as suspeitas e demonstraram que alguns dos funcionários fantasmas repassavam parte de seus salários para os vereadores. Além dos mandados de prisão, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e 32 de condução coercitiva. A Justiça de Itarema também decretou o afastamento dos vereadores e de outros servidores da Câmara Municipal envolvidos no esquema. A Agência Brasil tentou contato com a Câmara Municipal e também com a Prefeitura de Itarema, mas não obteve resposta. (G1)
quinta-feira, junho 29, 2017
Polícia prende mais da metade dos vereadores de município cearense
Oito dos 13 vereadores do município de Itarema, no litoral oeste do Ceará (a cerca de 200 quilômetros de Fortaleza), foram presos preventivamente por suspeita de cometerem estelionato, falsidade ideológica e outros crimes no exercício do mandato. As informações são da Agência Brasil. As prisões aconteceram nesta quarta (28) durante a segunda fase da Operação Fantasma, deflagrada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE), com o apoio da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS). Entre os parlamentares presos, estão membros da mesa diretora da Câmara. Segundo as investigações, a Câmara Municipal de Itarema contratou diversos funcionários fantasmas -pessoas que recebiam salário sem comparecer para trabalhar ou prestavam serviços recebendo valores em espécie por meio de vereadores. O MPE apontou que, em geral, esses prestadores de serviço tinham alguma relação de parentesco com os parlamentares, o que configuraria nepotismo. Na primeira fase da operação, foram apreendidos documentos que comprovaram as suspeitas e demonstraram que alguns dos funcionários fantasmas repassavam parte de seus salários para os vereadores. Além dos mandados de prisão, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e 32 de condução coercitiva. A Justiça de Itarema também decretou o afastamento dos vereadores e de outros servidores da Câmara Municipal envolvidos no esquema. A Agência Brasil tentou contato com a Câmara Municipal e também com a Prefeitura de Itarema, mas não obteve resposta. (G1)
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