sábado, outubro 21, 2017

Aluno morto em colégio chamava atirador de “fedorento” e levou desodorante para colega



O adolescente que assassinou dois colegas e feriu quatro em um atentado no Colégio Goyases, em Goiânia, na sexta-feira (20), contou em depoimento à Polícia Civil que era vítima de bullying. O jovem disse que era provocado por alguns colegas que o chamavam de “fedorento” e, para zombar do estudante, um dos adolescentes mortos no ataque havia levado um desodorante para o autor dos disparos. 
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“Há dois dias ele teve um desentendimento com uma das vítimas fatais. Ele contou que estava sofrendo bullying e que sentia vontade de matar essas pessoas. “Eu sofria bullying e vou matar”, foi o que ele disse”, contou o delegado da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (DEPAE), Luiz Gonzaga Júnior.
Ainda durante depoimento, o adolescente disse que vinha sofrendo bullying a cerca de dois meses e, por conta disso, se interessou pelos massacres que aconteceram em Realengo, no Rio de Janeiro, em 2011, e em Columbine, no Colorado, nos Estados Unidos, em 1999. Embora tenha ido ao colégio apenas com intenção de matar o colega que havia zombado dele dias antes, o autor dos disparos mudou de ideia após notar o desespero dos outros estudantes.
“Ele confessou ter mirado no principal desafeto dele. Após isso, com o desespero dos demais alunos, ele afirmou que decidiu matar todos. “Vou matar todos vocês”, ele contou que falou no momento”, disse o delegado.
Filho de policiais militares, o jovem utilizou a arma da mãe para cometer o crime. Ele a pegou escondido e guardou dentro da mochila sem que seus pais descobrissem. O atentado aconteceu no final das aulas.
Adolescentes feridos
Além dos dois jovens mortos, quatro adolescentes foram feridos no atentado. Dois meninos e uma menina seguem em estado estável. A quarta vítima, também uma menina, está em estado grave. Segundo informações do jornal Correio Braziliense, a vítima está internada no Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) e segue em coma induzido.
“Ela passou por uma cirurgia de drenagem dos dois pulmões, já que o projétil atingiu os dois pulmões”, explicou o médico, Ricardo Furtado.
ML

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