quarta-feira, outubro 25, 2017

Mulher executada em Salvador marcou com interessado em comprar seu carro



A família da vendedora Silvania Pereira dos Santos, 47 anos, ainda tenta entender o que motivou a sua execução, no bairro de Cajazeiras VIII, na noite de segunda-feira (23). Segundo um parente da vítima, que preferiu não se identificar, ela trabalhava com venda de carros usados. Na noite do crime, ela saiu de casa, no bairro de Luis Anselmo
Silvana recebeu uma ligação de uma pessoa que tentava comprar seu carro, um Honda Fit vermelho. Ainda segundo o familiar, após se dirigir ao supermercado Extra, na Rótula do Abacaxi, ela foi levada para o bairro de Cajazeiras VIII. “A pessoa que ligou pra ela [Silvania] já tinha informações sobre ela e a conhecia bem”, indicou o parente, durante o sepultamento de Silvania.
Silvana foi enterrada no cemitério Quinta dos Lázaros, na Baixa de Quintas, na tarde de terça-feira (24). Até a noite desta terça, nenhum suspeito do crime havia sido preso.  Para o parente, a vendedora foi conduzida para Cajazeiras numa emboscada.“Disseram que ela foi vista com dois homens dentro do carro. Acho que a perseguição começou quando ela tentou fugir do local”, completou o parente. 
Dinheiro na mão
A família conta que a vítima levava R$ 3 mil em espécie no carro. Além de trabalhar com venda de carros usados, ela também recebia uma pensão do ex-marido, que é alemão. Vânia chegou a morar na Europa, por alguns anos, casou e teve um filho, hoje com 16 anos. De acordo com parentes, o valor da pensão era de quase R$ 10 mil. Atualmente, Silvania morava com dois filhos e com o atual marido, de prenome Ronaldo, no Luis Anselmo.
Ele estava emocionado durante o enterro, nesta terça. Ronaldo disse que não sabia para onde a vítima teria ido no horário do crime. "Vou entregar nas mãos de Deus", resumiu. Bastante abalado, o familiar disse que soube da morte de Silvania através de um grupo de WhatsApp. “Quando enviaram a foto no grupo, eu nem cheguei a abrir.
Depois que meu amigo me mandou, eu achei que a mulher era bem parecida com ela, mas, ainda assim, não acreditei, porque Silvana tem uma tatuagem nas costas. Só confirmei porque vi outras fotos depois”, disse ele.
Testemunhas do crime
Moradores da rua onde o crime ocorreu, em Cajazeiras VIII, contaram ao CORREIO que, antes de ser assassinada, a vítima, era perseguida por um grupo de homens que estava em outro carro, um Honda Civic prata. Silvania teria recebido o primeiro tiro a cerca de 100 metros antes de bater com o veículo na pilastra de uma casa. Logo em seguida, testemunhas ouviram mais três disparos.
Ainda conforme relatos de moradores ao CORREIO, a mulher, já baleada, tentou fugir do carro pela porta do carona, mas os homens foram na direção do veículo, tiraram ela do carro e a executaram no local. Ainda segundo relatos, após o crime, os homens saíram andando, até voltar para o carro e fugir em direção à Rua do Coqueiro Grande. Ninguém no local disse conhecer a vítima.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, o celular e a quantia em dinheiro que a vítima carregava não foram encontrados. A delegada responsável pelo caso, Ana Cristina de Carvalho, da 2ª Delegacia de Homicídios/Central, não foi localizada. Ela deve começar a ouvir familiares e testemunhas nos próximos dias.
Inforsaj

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