quinta-feira, janeiro 11, 2018

Chefe de gangue, japonês identificado por tatuagens é preso na Tailândia



Um yakuza japonês que fugiu para a Tailândia há 13 anos foi preso graças às fotos de suas tatuagens, que viralizaram na internet.  Shigeharu Shirai, de 72 anos, foi preso na quarta-feira (10) em Lopburi, uma pequena cidade no centro da Tailândia, conhecida pelas centenas de macacos que passeiam por suas ruas. A informação é do G1.
“O suspeito admitiu ser o chefe da Yakuza Kodokai”, disse nesta quinta-feira Wirachai Songmetta, porta-voz da polícia tailandesa. Esta facção faz parte de um dos grandes grupos da Yakuza, o Yamaguchi-gumi.  As autoridades procuravam Shirai por, entre outros crimes, seu papel no assassinato de um rival em 2003. “O suspeito não confessou o assassinato, mas reconheceu que a vítima o ameaçava”, acrescentou o porta-voz da polícia.
Pouco depois do assassinato, Shigeharu Shirai desapareceu e refugiou-se na Tailândia, onde se casou.  O segredo de seu paradeiro parecia bem guardado até que um jornal local publicou uma foto desse homem magro jogando damas na rua, com o corpo cheio de tatuagens e uma das mãos sem o dedo mínimo, o popular mindinho.
A imagem foi compartilhada mais de 10 mil vezes na internet e chamou a atenção da polícia japonesa, que pediu às autoridades tailandesas que o investigassem.  Shigeharu Shirai, que não tinha passaporte ou visto, foi preso, oficialmente por ter entrado ilegalmente no país, e agora será extraditado para o Japão.
De acordo com a polícia tailandesa, o gângster era discreto desde a sua chegada ao país, há 13 anos, e recebia dinheiro de um japonês que o visitava duas ou três vezes por ano.  Como os mafiosos italianos ou a tríade chinesa, os yakuzas japoneses vivem principalmente de jogos de azar, drogas e prostituição, mas também participam de operações imobiliárias ou de extorsão de empresas.
Bahia Atual

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Bandido rouba celular e ainda ameaça moradores em Itinga na manhã desta quinta

Um homem foi flagrado roubando um aparelho celular de uma moradora na localidade conhecida como “Beco do Goró”, em Itinga, na ci...