A sessão que aprovou a reorganização dos efetivos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do estado foi marcada por uma discussão entre Pastor Sargento Isidório (PDT) e Sandro Régis (DEM). O bate-boca foi parte de uma longa discussão sobre as verificações de quórum para as votações da tarde desta terça (8).
Por duas vezes, Isidório insinuou que a oposição não estava marcando presença no painel para não votar o projeto em prol dos praças da PM e dos Bombeiros. Segundo a minoria, porém, o objetivo era obrigar o governo a obter o quórum para votar outros projetos, uma vez que havia um acordo para toda a Casa aprovar a mudança no Quadro de Oficiais das duas corporações.
No meio da fala de Isidório, que tinha o claro objetivo de exaltar os PMs presentes às galerias, Sandro Régis se levantou e, dedo em riste, passou a gritar "moleque!" em direção ao pedetista.
Em seguida, o pastor protestou. "É normal dedo no rosto? É normal nesse parlamento? Chamar deputado de moleque é normal nesta Casa?", questionou.
Minutos depois, com a intervenção do presidente da Casa, Marcelo Nilo (PSL), Régis pediu desculpas a Isidório. "Não é da minha conduta perder o equilíbrio. Mesmo tendo convicção de que minha atitude foi correta, a forma foi errada", falou.
Como numa sala de aula do Ensino Fundamental, o "professor" Nilo pediu um abraço para selar a paz entre os dois, o que foi feito aos sorrisos.
Foto: Reprodução/TV Assembleia
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