Entre os cinco desembargadores mais antigos legitimados para concorrer à Presidência do Tribunal de Justiça, despontava como favorito Lourival Trindade, tido até então como candidato simpático à situação do TJ e bem visto pelas forças políticas que administram o Estado. Concorria com ele a desembargadora Rosita Maia.
Porém, com o fato novo da manifestação das desembargadoras Ivete Caldas e Maria das Graças Osório Pimentel Leal de que não irão concorrer, passaram a também ser elegíveis os desembargadores Cícero Landim e Gesivaldo Brito. A novidade que soou como uma bomba nos bastidores do TJ na quarta (11) foi a notícia de que houve um jantar no Palácio de Ondina.
O jantar aconteceu no último domingo para tratar deste assunto. Entre os comensais estavam o governador anfitrião, Rui Costa, o ex-governador Jaques Wagner, a desembargadora Maria do Socorro, atual presidente do TJ e o desembargador Mário Hirs, maior liderança da Corte, apesar de já ter amargado algumas derrotas, inclusive quando tentou a recondução para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA).
A grande surpresa foi o resultado da reunião gastronômica: nela, ficou decidido que o próximo presidente do TJ será o desembargador Gesivaldo Brito. Vários desembargadores disseram que tal reviravolta ocorreu pelo fato de alguns dos comensais terem feito severas restrições à atuação do desembargador Lourival Trindade quando presidente do TRE-BA. Agora resta esperar para ver a reação dos demais desembargadores diante da preferência palaciana por Gesivaldo Brito. Bahia Notícias
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