Uma lagosta azul rara foi capturada pela terceira vez no Brasil, desta vez em Vera Cruz

Um pescador de Vera Cruz, na ilha de Itaparica, na Bahia, teve uma surpresa ao capturar uma lagosta azul rara na noite de quarta-feira (27). O crustáceo, que tem uma coloração incomum devido a uma anomalia genética.

O pescador já encontrou a lagosta morta em sua rede.

Segundo ele, a lagosta foi pescada por volta das 22 horas, em uma rede de arrasto. Ele disse que ficou impressionado com a beleza do animal e que não sabia que se tratava de um exemplar raro.

De acordo com pesquisadores, a probabilidade de encontrar uma lagosta azul é de uma em dois milhões. A causa da pigmentação azul ainda é desconhecida, mas pode estar relacionada a uma mutação de um gene que codifica o colorido característico de cada espécie.

Esta foi a terceira vez que uma lagosta azul foi registrada no Brasil, segundo a pesquisa do Google. As outras duas vezes foram em Maragogi, em Alagoas, nos anos de 2002 e 2023. No mundo, há relatos de lagostas azuis encontradas nos Estados Unidos, na Escócia e na Irlanda do Norte.

A lagosta azul é da mesma espécie das lagostas verdes e vermelhas, que são comuns no litoral brasileiro. A pesca desses animais está proibida até junho, por causa do período de defeso, quando eles se reproduzem na natureza. A recomendação é que, caso capture acidentalmente uma lagosta, o pescador solte no mesmo local e avise as autoridades competentes.

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