No áudio, Bárbara relata que seu marido, o pastor Bruno Couto, foi detido com a própria arma, que ele adquiriu para se proteger de ameaças políticas. Ela explica que, após Bruno expressar sua intenção de se candidatar a prefeito, a situação política na região se intensificou, com políticos adversários fazendo ameaças e perseguições.
Segundo Bárbara, a medida de sair armado não foi tomada por motivos ilícitos, mas sim como uma precaução diante das ameaças que o casal vinha sofrendo. Ela destaca que, ao sentir-se ameaçado, Bruno decidiu sair para dar uma volta com ela, portando a arma, que estava devidamente registrada em seu nome.
"A gente tem que procurar se proteger. Foi o que ele fez. Ele saiu comigo, botou a arma dele na roupa e saiu. Se a pessoa vive ameaçada de morte, a gente tem que procurar se proteger", afirmou Bárbara no áudio.
A esposa do pastor reconhece que houve um equívoco ao utilizar a arma fora de casa, ressaltando que a posse da arma deveria ser restrita ao ambiente doméstico. No entanto, ela justifica que a situação política conturbada na região os levou a adotar medidas extremas para garantir sua segurança.
A prisão de Bruno Couto foi efetuada pela polícia, que alegou porte ilegal de arma. Bárbara destaca que, embora tenha sido detido por essa razão, o objetivo de seu marido não era a prática de crimes, mas sim se proteger de possíveis ataques ligados à sua decisão de se candidatar a prefeito.
O áudio enviado ao grupo de WhatsApp do "Ilha Notícia Bahia" visa esclarecer a situação e conscientizar os membros do grupo sobre os eventos reais que levaram à detenção do pastor Bruno Couto. A comunidade local agora aguarda desdobramentos e posicionamentos das autoridades em relação a esse caso que mistura elementos políticos e a busca por segurança pessoal.
Ilha notícia
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