quinta-feira, março 07, 2024

Brasil registra mais de 10 mil casos de feminicídio em 9 anos,

Pelo menos 10.655 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil de março de 2015 (quando a lei sobre o tema foi criada) a dezembro de 2023, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O estudo leva em conta apenas os casos que foram oficialmente registrados dessa forma pela polícia. O número, segundo a entidade, seria ainda maior se não fosse a subnotificação de casos nos primeiros anos de vigência da legislação.
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Brasil registra mais de 10 mil casos de feminicídio em 9 anos,
Eduardo Anizelli/Folhapress
Feminicídio passou a ser definido por lei em março de 2015 | Bnews - Divulgação Eduardo Anizelli/Folhapress
Publicado em 07/03/2024, às 19h31 Cadastrado por Victória Valentina

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Pelo menos 10.655 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil de março de 2015 (quando a lei sobre o tema foi criada) a dezembro de 2023, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O estudo leva em conta apenas os casos que foram oficialmente registrados dessa forma pela polícia. O número, segundo a entidade, seria ainda maior se não fosse a subnotificação de casos nos primeiros anos de vigência da legislação.

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Sansionada em 2015, a lei do feminicídio qualifica o crime quando ele é cometido contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, quando envolve violência doméstica e familiar e menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Somente em 2023, segundo o Fórum, 1.463 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, maior número já registrado desde a tipificação da lei. O número representa uma taxa de 1,4 mulher morta para cada grupo de 100 mil habitantes. Em 2022, tinham sido 1.440 casos, com a mesma taxa de 1,4 mortes para cada 100 mil habitantes.

Conforme o levantamento por região, o Centro-Oeste se destaca por apresentar a taxa mais elevada de feminicídios nos dois últimos anos, chegando a 2 mortes por 100 mil habitantes, 43% superior à média nacional. Em seguida, o Norte surge como segunda região mais violenta, com taxa de 1,6, seguido do Sul, com 1,5. As regiões Sudeste e Nordeste registraram taxas de 1,2 e 1,4 por 100 mil.
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