quarta-feira, março 06, 2024

Condenação de acusado por assassinato é revogada por publicação de jurada em rede social

A decisão que condenou Paulo Vitor Azevedo a 18 anos de prisão pelo assassinato e ocultação do corpo de sua então namorada, Priscila Brenda, de 14 anos, foi anulada após uma das juradas expressar sua opinião sobre o julgamento em uma rede social. A Justiça de Goiás considerou a publicação tendenciosa e prejudicial à imparcialidade do processo. 
O crime, ocorrido em dezembro de 2012, resultou na condenação de Paulo Vitor em abril de 2023, enquanto seu amigo Claudomiro Marinho Júnior foi inocentado. O juiz Alexandre Bizzotto afirmou que a jurada violou a regra de incomunicabilidade do Conselho de Sentença ao expressar opinião prévia, comprometendo a imparcialidade do júri.
A integrante do corpo de jurados externou a sua prévia opinião sobre o julgamento quando já estava na condição de jurada, demonstrando com suas postagens que estava imbuída de conceitos prévios sobre qual o sentido que deveria julgar. Com efeito, transgrediu a regra da incomunicabilidade do Conselho de Sentença e, outrossim, o da imparcialidade, demonstrando anterior engajamento com ânimo condenatório”, declarou o juiz. 
Apesar da revolta e indignação da família de Priscila Brenda diante da anulação do julgamento, a defesa do acusado teve o pedido de transferência do júri para outra comarca negado. 
A informação é do portal G1. 

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