Ele é motorista de uma empresa de transportes. A van [que ele dirigia] foi roubada e achada agora [nesta tarde], numa mata, pegando fogo. Mas ele está desaparecido. Levaram a carga, levaram tudo e ele desaparecido”, disse com exclusividade para a coluna Fábia Oliveira.
Alves prosseguiu ao ser questionado sobre como estão os parentes neste momento de incertezas: “[Estamos] todos transtornados, é um menino trabalhador”.
Rogério ainda explicou que a polícia ainda não tem informações sobre o paradeiro de Kauan. A família vai buscar auxílio jurídico para verificar o que pode ser feito para localizar Castanheira. O rapaz é pai de duas meninas e estava indo para Poá quando o incidente aconteceu.
Um boletim de ocorrência, que esta jornalista teve acesso exclusivo, foi registrado na 12ª Delegacia de Polícia do Pari. De acordo com o documento, a empresa em que Kauan atua percebeu que havia algo errado quando ele passou a não responder as mensagens e nem atender as ligações.
Em seguida, rastearam o celular corporativo de Castanheira, confirmando que o primo de Gui estava numa direção contrária a da entrega. O seguro do automóvel foi acionado pela manhã, sendo localizado na Estrada Pedreira, na altura do número 2.500, em Rio Grande da Serra, interior paulista, na parte da tarde. Um outro aparelho de celular de Kauan foi achada por uma senhora próximo de onde deixaram o carro. Ainda não há mais detalhes sobre o crime.
Essa não é a primeira vez que a família de MC Gui passa por um momento trágico. Em 2021, Renê Casagrande, primo e empresário do artista, desapareceu na capital de São Paulo. O automóvel que ele dirigia na ocasião foi encontrado abandonado, com as portas abertas, revirado e com os bancos rasgados, em uma rua usada para o descarte irregular de lixo e de corpos de vítimas de criminosos, em Itaquaquecetuba.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa passou a ser responsável pelo caso, que foi investigado como homicídio. “Pelo que a gente apurou até agora com as equipes, a gente acha que infelizmente ele não está mais vivo”, esclareceu o delegado Fábio Pinheiro.
F. Metrópoles
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