Em depoimento, o assassino confesso da delegada patrícia Jackes disse que era ameaçado constantemente e que a vítima não aceitava o fim do relacionamento.
Tancredo relatou a polícia civil que na noite anterior ao crime teria discutido com Patrícia e que a delegada chegou a apontar uma arma para ele. Durante todo o depoimento, Tancredo relatou que a delegada era agressiva e agia com violência chegando a ameaçar seus familiares.
Ainda conforme o confessor, ainda na estrada tiveram uma discussão dentro do carro, após, novamente ter dito a delegada que iria ficar na casa da família até que os ânimos se acalmassem.
Tancredo chegou a dizer que amava Patrícia, mas não aguentou a pressão de ser ameaçado constantemente.
“Eu a amava. Tentei diversas vezes ter um relacionamento tranquilo com ela, mas ela sempre vinha com ameaças quando eu dizia que iria terminar o nosso caso. Ela nunca tinha feito algo realmente concreto, mas nesse dia ela veio pra cima de mim, puxou o volante do carro e me deu um murro”.
Sobre o caso
A delegada Patrícia Jacques, encontrada morta em seu veículo na cidade de São Sebastião do Passe, na manhã deste domingo (11). Segundo investigações, o seu companheiro, principal suspeito do caso, alegou que ambos foram sequestrados no veículo de Patrícia, mas ele foi liberado pelos criminosos. A polícia alega que até o momento, não há vestígios que corroborem a história do sequestro.
Tancredo Neves Feliciano de Arruda, preso sob suspeita de feminicídio, possui um passado de crimes e agressões até mesmo contra a própria Patrícia. Em maio deste ano uma das brigas a delegada ficou com um dos dedos quebrado. Ele responde a crimes como exercício ilegal da medicina, falta de pagamento de pensão alimentícia, mesmo ostentando um estilo de vida luxuoso em suas redes sociais.
Outras mulheres, ex-namoradas e ex-companheiras, já o acusaram de agressão. O caso segue sob investigação.
F. Blog do Valente
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