quinta-feira, agosto 15, 2024

Ex-companheira de suspeito de matar delegada relata ameaças durante relacionamento: 'Dizia que iria dar um tiro na minha boca'

Uma mulher que se relacionou e teve um filho com Tancredo Neves, suspeito de matar a delegada Patrícia Jackes, relatou ameaças, agressões e problemas vividos enquanto estiveram juntos. Em entrevista à TV Bahia, ela revelou que o homem afirmou que "daria um tiro na boca" dela.

Segundo a moça, que não quis ser identificada, o relacionamento entre eles durou meses e tiveram um filho juntos. Ao longo do período, ela era colocada como culpada. "Eu descobri que ele tinha uma noiva e ele negou. Quando eu disse que não queria mais [se relacionar com Tancredo], ele me bloqueou, eu também bloqueei ele e segui minha vida", contou.
Mesmo após dar um fim na relação, a ex-companheira disse que passou a ser ameaçada por Tancredo. Com isso, decidiu solicitar uma medida protetiva contra ele. 
"Ele dizia se caso fosse preso, iria dar um tiro na minha boca, que era para um carro passar por cima de mim e me 'esbagaçar'. Ele me dizia ser um sociopata. Quando eu pesquisei o que era, vi que os traços dele era de um e eu me afastei totalmente", relatou à TV Bahia.

A mulher contou que, quando soube da morte da delegada, pensou que ela poderia ter sido a vítima. "Se tivesse sido eu, infelizmente não daria em nada. Diversas vezes eu fui na delegacia porque ele estava descumprindo a medida protetiva e chegava lá eu nunca era ouvida", disse.

Tancredo Neves coleciona boletins de ocorrência e processos contra ele, principalmente por violência doméstica. Segundo o delegado Arthur Gallas, do Departamento de Polícia Metropolitana, há pelo menos 26 registros policiais contra o suspeito, sendo que quatro deles evoluíram para inquéritos policiais. 

Segundo a TV Bahia, um deles é de janeiro de 2022, quando uma mulher registrou uma queixa por lesão corporal dolosa contra ele na cidade de Serrinha. Ele teria deixado marcas no pescoço da vítima.

Já em abril de 2023, a Vara Criminal de Queimadas aceitou o pedido de medida protetiva de urgência apresentado por uma ex-companheira de Tancredo Neves. No boletim de ocorrência, a vítima afirmou que era alvo de ameaças, "dizendo que [sic] um carro que passasse por cima dela" e que daria um tiro na moça se fosse condenado.
F. Bnews 

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