O Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) divulgou neste sábado (02), novas cartas, com cinco foragidos da Justiça. O sistema de divulgação relaciona procurados por homicídios, tráfico de drogas, associação para o tráfico, crimes de torturas e porte ilegal de armas de fogo.
Oito de Espadas
Diego Barreto da Silva, conhecido como “Diego Cigano”, seria um dos participantes de uma chacina que vitimou quatro ciganos, em Feira de Santana, em agosto de 2023. Ele também é acusado do homicídio do cigano Iomar Barreto Cabral, ocorrido em outubro do mesmo ano, no município de Rafael Jambeiro. Três dias depois, ele ordenou a morte de seis familiares de Iomar, em Jequié. Armas encontradas na residência do acusado passaram por perícia e indicaram ser as mesmas usadas na prática dos crimes, motivados por vingança.
Nove e Dez de Espadas
Leandro Salvador Melo, conhecido como "Dodô", e por Gilmar Souza da Silva, mais conhecido como “Vaqueiro”, eles atuavam do tráfico de drogas, mesmo dentro do Conjunto Penal de Paulo Afonso, onde cumpriam pena por diversos homicídios até fugirem em junho de 2023. De acordo com a SSP, eles lideraram o comércio de entorpecentes no Bairro BTN , naquela cidade, onde também ordenavam a morte de pessoas que contraíam dívidas ou causassem algum ‘prejuízo’ na venda de drogas.
Fábio Maciel da Silva, o ”Galo” ou “Galo Preto”, é apontado como líder de uma organização criminosa, atuante nos bairros de Tancredo Neves, Engomadeira e Estrada das Barreiras, em Salvador. Contra ele há um mandado de prisão por homicídio.
Jeovane de Almeida Oliveira, conhecido pelos vulgos “One”, “Pai”, “Paizão” e “Homi”, é acusado de chefiar uma organização criminosa em Barra do Choça, no interior da Bahia. Ele estaria ligado a diversos crimes e possuí 12 mandados de prisão em aberto por homicídio, ocultação de cadáveres, porte ilegal de armas de fogo, tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas, crimes de torturas e outros. Segundo a SSP, os comparsas de “One” são autores de vários homicídios ocorridos na cidade, no “tribunal do crime”. Além disso, o próprio Valete de Ouros costumava ameaçar membros do Judiciário, além de ter envolvimento na morte de prepostos da segurança pública local.
A SSP ressalta que qualquer informação sobre o paradeiro de qualquer um dos integrantes do Baralho do Crime pode ser repassado à polícia, por meio do número 181 (Disque Denúncia), de modo anônimo. Não é necessário informar dados pessoais e o número de telefone não é identificado no sistema.
F. Bocão News
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