Uma confusão se formou no Instituto Médico Legal (IML) Nina Rodrigues, em Salvador. Isso porque os familiares das vítimas da queda do elevador, no prédio Splendor Reserva do Horto, no bairro Horto Florestal, nesta quinta-feira (14), denunciaram uma suposta troca de corpos durante a perícia.
Parentes de Manoel Francisco da Silva, 54, e Ariston de Jesus, 61, que serão sepultados na tarde desta sexta-feira (15), no Cemitério Bosque da Paz, alegaram que houve erro no procedimento. "É um absurdo o que estamos vivendo. Eu reconheci o corpo de Francisco, eles trocaram tudo: as digitais, os corpos, os parentes", desabafou para imprensa o filho de Ariston, identificado como Diogo Maurício dos Santos.
A denúncia foi reforçada por Marlos Souza, sobrinho de Manoel Francisco. "Eles alegaram que precisavam fazer o reconhecimento mais uma vez, mas já fizeram quatro vezes. Três ônibus estão se deslocando para o cemitério, todo mundo está aflito", afirmou na porta do IML enquanto aguardava a liberação dos corpos.
No entanto, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) negou que houve erro ou troca dos corpos das vítimas. Em nota, o órgão garantiu que todo procedimento foi realizado como devido e que a suspeita dos familiares foi causada por uma falha de comunicação, que será apurada pela Corregedoria da Instituição.
"A Assessoria de Comunicação da Polícia Técnica informa que não houve troca dos corpos vítimas do acidente com o elevador.
Todos os corpos que dão entrada no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues passam pela identificação necropapiloscópica - confronto das impressões digitais, e só após a identificação e a necropsia são disponibilizados para as famílias.
Os corpos já foram liberados para os familiares.
Eventual falha de comunicação com as famílias será devidamente apurada pela Corregedoria da Instituição"
F. Bocão News
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