quinta-feira, dezembro 12, 2024

Comando Vermelho se expande para mais três estados em 1 ano, totalizando presença em 23, diz relatório da Senapen

Um relatório de inteligência da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senapen) mostra que a facção Comando Vermelho (CV) continua em expansão, 45 anos após seu surgimento no Rio. Segundo o estudo, o grupo criminoso hoje atua em 23 estados - três a mais do que no ano passado.

No último ano, Amapá, Pernambuco e Espírito Santo passaram a constar na relação de estados onde a facção atua. A organização criminosa só não tem representantes no Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e São Paulo - onde atua o PCC. A quadrilha paulista, segundo o relatório é a única que tem integrantes em mais estados que o CV, com 24.

O estudo revelou que o CV tem hoje 134 homens com posições de comando espalhados em presídios do país, o que representa 21% de todos os chefes de facções presos. O CV controla, também, 125 pavilhões no país.

"Essa expansão do Comando Vermelho, em alguns estados, principalmente pra região norte e nordeste é uma tendência por ser uma organização criminosa que se caracteriza por ser territorialista. Há talvez um interesse nessas regiões por serem regiões de fronteira com outros países, fronteira seca mas também pegando ali a costa do nosso Oceano Atlântico", diz o diretor de Inteligência Penitenciária da Senapen, Antônio Glautter.
máxima, que não é suficiente. "O ideal é que nós tivéssemos pelo menos mais uns dois aqui no Rio. São mais de 43 mil presos no Rio de Janeiro. Então, a dificuldade de controle disso é realmente o grande desafio da Seap. Tecnologias que evitem, por exemplo, que o preso continue mesmo dentro do sistema se comunicando aqui fora através de telefones celulares", diz Victor.
"O único objetivo de que se fala é: 'Vamos acabar com o crime organizado, vamos acabar com as facções, guerra às facções, combate ao crime". Mas a ideia de que você vai acabar com os mercados de drogas, com o tráfico de drogas, é ilusório. Alguma coisa está dando errado. Vão vai acabar com o crime organizado fazendo aquilo que está fazendo há 40 anos", acrescenta Lessing.

Na visão do secretário de segurança, mesmo não sendo infalíveis, os presídios de segurança máxima diminuem a comunicação entre os presos. Essas operações elas vão ter que continuar ocorrendo. é um risco, é um risco que vamos ter que correr sob pena de nós termos um narcoestado no rio de janeiro. o avanço desses traficantes e milicianos não pode prosperar. e é isso que as forças de segurança vão fazer. vão fazer operações com muita inteligência, com muito planejamento, mas com muita contundência. eles não vão ter sossego.

"Essas operações elas vão ter que continuar ocorrendo. É um risco, é um risco que vamos ter que correr sob pena de nós termos um narcoestado no Rio de Janeiro. O avanço desses traficantes e milicianos não pode prosperar. E é isso que as forças de segurança vão fazer. Vão fazer operações com muita inteligência, com muito planejamento, mas com muita contundência. Eles não vão ter sossego", diz Victor Santos.
F.g1

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