Sapeaçu e a Policlínica Regional: Por que o município não faz parte do convênio?

A Policlínica Regional de Santo Antônio de Jesus é uma das iniciativas mais importantes na saúde das regiões do Recôncavo e Vale do Jiquiriçá. Com a capacidade de atender mais de 20 cidades, ela oferece uma ampla gama de exames e consultas especializadas, aliviando a demanda na atenção básica de saúde dos municípios conveniados. No entanto, uma pergunta recorrente entre os moradores de Sapeaçu é: por que o município ainda não faz parte do convênio com a Policlínica Regional?

Uma história que envolve Sapeaçu

O papel de Sapeaçu na criação da Policlínica Regional é pouco lembrado, mas fundamental. A cidade, liderada por dois ex-prefeitos e com o apoio de outras lideranças da região, foi uma das grandes responsáveis pela criação do Consórcio de Saúde do Recôncavo, responsável pela administração da Policlínica. Mesmo com essa contribuição histórica, Sapeaçu ainda não integra o grupo de cidades conveniadas, deixando seus habitantes sem o acesso direto aos serviços de saúde especializados oferecidos na Policlínica de Santo Antônio de Jesus.

Quanto custaria para Sapeaçu participar?

De acordo com informações de um representante de um município conveniado ao Consórcio Reconvale, o custo mensal para cada município é de aproximadamente R$ 0,82 por habitante. Com uma população de 18.239 habitantes, Sapeaçu precisaria desembolsar R$ 14.955,98 por mês para garantir que seus moradores tenham acesso aos diversos serviços oferecidos pela Policlínica. Este valor poderia incluir uma série de exames e consultas, aliviando a pressão sobre os serviços de saúde locais.

O que Sapeaçu poderia ganhar?

A adesão ao consórcio traria vários benefícios significativos para o município, entre eles:

Maior acesso à saúde especializada: Exames e consultas especializadas, como tomografias, ressonâncias magnéticas, mamografias, entre outros.

Redução na demanda da atenção básica: O município poderia aliviar a sobrecarga de atendimentos na rede básica, oferecendo mais opções para a população.

Custo-benefício: Por menos de R$ 1,00 por habitante, Sapeaçu teria acesso a serviços que atualmente são de difícil alcance para muitos cidadãos.

Por que Sapeaçu ainda não aderiu?

A grande questão a ser esclarecida pela administração municipal é o motivo pelo qual Sapeaçu ainda não se associou ao consórcio. Seria uma questão orçamentária, administrativa ou de prioridades? Embora a adesão não seja obrigatória, os benefícios de integrar o convênio são claros e poderiam suprir a crescente demanda de serviços de saúde da cidade.

Um apelo da população

Com o crescente interesse da população em integrar o município ao convênio da Policlínica Regional, é fundamental que a administração municipal considere essa possibilidade. O desejo da comunidade é legítimo e deve ser tratado com seriedade, visando sempre o bem-estar da população e a melhoria na qualidade da saúde de Sapeaçu.

Exames e procedimentos oferecidos pela Policlínica Regional

Exames disponíveis:

Ressonância Magnética (com e sem contraste)

Tomografia (com e sem contraste)

Mamografia

Ultrassonografia com Doppler

Ecocardiografia

Eletroneuromiografia

Teste Ergométrico

Mapa

Holter

Eletroencefalograma

Raio-X de 500 Amperes

Eletrocardiograma

Endoscopia

Colonoscopia

Nasolaringoscopia

E outros exames especializados, principalmente em oftalmologia.

Procedimentos oferecidos:

Vasectomia

Cauterização

Pequenas cirurgias

Cuidados com o pé diabético

Biópsias (de mama, tireoide, próstata, dérmicas, gastroenterais, etc.)

Conclusão

A integração de Sapeaçu ao Consórcio de Saúde e ao sistema da Policlínica Regional poderia proporcionar avanços significativos na saúde do município. Este é um tema importante para o futuro de Sapeaçu, que merece ser debatido com urgência, visto os benefícios claros para a população. O acesso à saúde especializada, de forma mais acessível e eficiente, é um passo fundamental para garantir o bem-estar dos sapeaçuenses.

Redação Sapeaçu na Mídia

Com informações do Bahia24h