O corpo de Daniel Pereira, de 24 anos, conhecido como “Jhugo”, foi sepultado na manhã desta segunda-feira (20), sob forte comoção da família e da comunidade do bairro Plataforma, no subúrbio de Salvador. Daniel foi vítima de um ataque a tiros na noite de sábado (18), enquanto saía de casa para comprar milho de pipoca. De acordo com testemunhas e relatos da família, ele era conhecido pela conduta trabalhadora e por ajudar a comunidade. “Ele era pintor, vendia frutas, fazia de tudo para sustentar a casa, mas nada fora da lei. Ele não merecia isso”, disse a esposa Valdete, com quem convivia há oito anos.
A tragédia gerou revolta na comunidade, que clamava por justiça durante o enterro. Familiares afirmaram que Daniel havia trabalhado o dia inteiro no sábado e que pretendia assistir a um filme em casa com a esposa. “Ele mandou eu colocar o filme, que ia comprar o milho, mas nunca voltou. Era um homem de bem, trabalhador, respeitava todo mundo”, desabafou Valdete, emocionada. Moradores destacaram que Daniel era querido na região por sua generosidade, ajudando vizinhos e contribuindo para a harmonia local.
A irmã de Daniel também reforçou o pedido de justiça, destacando que ele era vítima de um crime que não condizia com sua história de vida. “Meu irmão nunca esteve envolvido com nada errado. Passou o dia trabalhando e morreu de uma forma tão brutal. Queremos respostas e que os culpados sejam punidos. Ele era um exemplo para todos nós”, declarou. As investigações estão sob a responsabilidade da Polícia Civil, que trabalha para identificar os autores do crime.
F. Alô Juca
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