A família de Larissa Pavan de Assis, de 27 anos, segue tentando entender o que aconteceu na noite do dia 7 de dezembro. A morte da jovem completou um mês na terça-feira (7) sem atualizações sobre o caso.
ATENTADO EM GUARAJUBA: Mulher e motorista por aplicativo baleados dentro de veículo
Larissa e outros três irmãos estavam em veículo de aplicativo rumo a praia de Guarajuba, onde estavam hospedados, quando o crime aconteceu. Na Estrada do Coco, o motorista teria se perdido na entrada do condomínio e, ao perceber, fez a volta para o trajeto inicial.
“No retorno, um Jeep branco, seguido de outro carro, disparou contra nós. Um disparo acertou fatalmente Larissa Pavan de Assis, nossa irmã mais velha. O outro tiro, passou de raspão na porta do carro, onde o meu irmão Carlos estava, que por pouco não foi atingido também. O motorista do Uber teve ferimentos com estilhaços de vidro, mas conseguiu seguir caminho a procura de um hospital”, conta Laís Pavan, em relato enviado ao Informe Baiano.
Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Monte Gordo, Larissa foi levada imediatamente a área vermelha, mas não sobreviveu. “Eu e meus irmãos ficamos em estado de desespero, totalmente desamparados e sujos de sangue, pois ficamos o tempo todo segurando Larissa, que sangrava muito, dava para ver a massa cerebral dela cair nos ombros. E no momento em que fechava lentamente os olhos, ela chorou”, lembra a irmã.
O Informe Baiano entrou em contato com a Polícia Civil, contudo o órgão disse apenas que as oitivas e diligências “seguem em andamento”. “Mais informações não serão divulgadas para não atrapalhar o curso das investigações”, alegou a PC.
Enquanto o caso não avança, a família de Larissa segue procurando Justiça. “Estávamos felizes, e em 4 minutos para chegar no condomínio em que estávamos, a pior tragédia que nossa família já presenciou, aconteceu. Estão sendo dias dolorosos, a angustia toma conta, o nó na garganta dói como uma facada”, desabafa Laís.
F.ib
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