Em entrevista ao vivo no programa Alô Juca, a mãe de Iuri, visivelmente abalada, disse que o filho tinha problemas psicológicos, mas era conhecido por sua dedicação ao trabalho e por ajudar a comunidade. “Meu filho falou para mim: ‘Minha mãe, vou cortar o cabelo’. Eu disse para ele guardar o dinheiro, mas ele insistiu. Quando voltei do mercado, me avisaram que ele tinha sido baleado. Cheguei ao hospital e ele já estava morto. Meu filho gostava de trabalhar, de correr atrás do dinheiro dele. Ele nunca se envolveu com nada errado. Era um menino de ouro, querido por todos”, contou a mãe.
O caso gerou revolta entre os moradores, que criticaram a ação policial e questionaram a abordagem nas periferias. “Por que a polícia não faz essas operações na Barra, na Graça ou na Vitória? Eles só vêm para cá, onde a gente mora, e tiram nossas vidas. Eles são os verdadeiros bandidos”, disse o morador Pajé durante o protesto.
Testemunhas afirmaram que os policiais chegaram atirando e que o jovem foi atingido sem ter chances de se defender. “Todo mundo viu. Eles não respeitam ninguém, nem as nossas casas”, afirmou outro residente. Enquanto isso, a família do jovem pede justiça e espera que a morte de Iuri não seja tratada com negligência. Moradores continuam pressionando as autoridades por respostas e medidas contra a violência nas periferias.
F. Alô Juca
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