De acordo com o delegado seccional Marcelo Freitas, o vizinho já era considerado o principal suspeito do crime. Ele foi preso na terça-feira (25) no mesmo bairro onde morava, após a polícia utilizar imagens de câmeras de monitoramento para identificá-lo. “Ele confessa [o crime]. Não há dúvida em relação à autoria. A prisão temporária já está decretada”, afirmou Freitas.
Interesse não correspondido e perseguição
O delegado revelou que o suspeito nutria um interesse amoroso não correspondido por Aline e acompanhava sua rotina diária. “Ele morava perto da casa e sabia da rotina dela. Sabia o horário que chegava e saía. Tinha uma admiração por ela que não era correspondida, e decidiu praticar esse grave crime”, explicou Freitas.
O corpo de Aline foi encontrado nu, com um vestido enrolado na cintura e uma peça íntima na perna esquerda. As vestimentas causavam hipóstase cadavérica, manchas arroxeadas ou avermelhadas na pele geradas pela acumulação de sangue após a parada da circulação. Apesar de a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) ter informado inicialmente que a vítima estava sobre a cama, o Boletim de Ocorrência (BO) apontou que Aline estava no chão, com manchas escuras próximas à área genital, sugerindo uma “conjunção carnal não autorizada”, ou seja, estupro.
Cena do crime preservada para perícia
O local do crime foi preservado para a perícia, que ainda não divulgou resultados conclusivos. Conforme o BO, a cama estava desalinhada e afastada da parede, mas não foram encontrados sinais evidentes de luta corporal. A polícia investiga se o suspeito agiu sozinho ou contou com ajuda de terceiros. O suspeito foi conduzido à Delegacia de Registro por volta das 19h de terça-feira (25), onde confessou o crime. Após o depoimento, ele foi encaminhado à Cadeia Pública da cidade e permanece à disposição da Justiça. O caso, que chocou a comunidade local, segue sob investigação, enquanto familiares e amigos de Aline aguardam por justiça.
F. Blog do Marcelo
Nenhum comentário:
Postar um comentário