José Geraldo, que teve a prisão domiciliar concedida pela segunda vez pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), foi preso pela primeira vez um mês após o assassinato. Ele confessou ter matado Lucas, alegando que se sentiu ameaçado. Jeã Silva dos Santos, que estava com o advogado no momento do crime, também foi indiciado e cumpre prisão domiciliar. Ambos respondem por homicídio.
O caso teve novos desdobramentos em 2021, quando a Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA) solicitou a prisão domiciliar de José Geraldo, que foi aceita pelo TJ-BA. No entanto, em novembro de 2024, o tribunal reverteu a prisão domiciliar para preventiva devido ao descumprimento das regras, já que o advogado foi flagrado realizando viagens para outros estados. A partir de então, José Geraldo foi considerado foragido, mas se entregou à polícia em 10 de fevereiro de 2025, tendo sua prisão preventiva mantida. A partir de 19 de fevereiro, ele voltou ao regime de prisão domiciliar.
O crime aconteceu em janeiro de 2021, quando Lucas foi morto a tiros dentro de um bar no bairro do Imbuí, em Salvador. Ele estava acompanhado da esposa, do irmão e da cunhada. Quando a esposa e a cunhada se afastaram para o banheiro, José Geraldo e um amigo assediaram as mulheres. Ao perceber a situação, Lucas foi confrontar o advogado, e momentos depois, José Geraldo se aproximou da mesa de Lucas e disparou contra ele, iniciando um tumulto no local. O crime foi registrado por câmeras de segurança.
F. Alô Juca
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