Em coletiva à imprensa, o delegado Marcus Dias, da Delegacia de Homicídios de Ribeirão das Neves, contou que a cuidadora de idosos Bianca Larissa Vieira Caldeira, 22, envenenou Júnio Pereira Barbosa, no dia 27 de dezembro, por não aceitar o fato de o rapaz não querer oficializar a união de seis anos. Ele morreu no dia 28.
Conforme Rios, Bianca queria de toda maneira se casar com Júnio e, diante das negativas, o pressionava, o oprimia e o agredia verbalmente. Então, para dar fim a pressão, o rapaz resolveu ceder às investidas da mulher e a deixou marcar a data do casamento. Ela já havia acertado todos os trâmites do matrimônio, comprado vestido de noiva e as alianças, quando Júnio desistiu da oficialização, que aconteceria no dia 18. O namoro foi mantido.
“A motivação foi realmente a insatisfação dela em não ter conseguido se casar com a vítima. Ela se sentiu rejeitada e tirou a vida dele”, afirmou o delegado. A investigação aponta que Bianca tinha esperança de a vítima comparecesse ao cartório, o que não aconteceu.
Ainda conforme o delegado, Bianca mantinha um relacionamento extraconjugal com um outro rapaz. Dias antes do crime, ela teria perguntado a ele onde poderia adquirir o ‘chumbinho’, pois, queria comprar para matar os ratos que tinham aparecido no terreno da família, que fica em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte. A polícia apurou que o amante não tem nenhuma relação com a morte de Júnio.
O corpo de Júnio foi encontrado em um barracão em construção, que fica próximo à casa da suspeita, enrolado em um cobertor e uma lona e preso com fita crepe. Para tentar esconder o crime, a mulher ainda ateou fogo no carro dele. Com a conclusão do inquérito, na última semana, Bianca foi indiciada por homicídio qualificado – motivo fútil e envenenamento –, ocultação de cadáver, fraude processual e crime de incêndio.
F. IB
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