Cristina realizou a cirurgia plástica no sábado (22), recebeu alta no domingo (23) e faleceu na madrugada de segunda-feira (24). O delegado Anderson Pimentel, que acompanha o caso, afirmou que foi a filha da vítima que a encontrou. O socorro foi acionado, mas a morte foi confirmada no local pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O Corpo de Bombeiros foi chamado ao local e, inicialmente, identificou-se que Cristina havia sofrido uma parada cardiorrespiratória. No entanto, o laudo ainda é aguardado para confirmar a causa da morte.
"Em casos como esse também são realizados exames complementares com material biológico, sangue, secreções, tecidos de órgãos internos, para que se verifique se a causa da morte foi efetivamente a parada cardiorrespiratória, se foi por outro fator endógeno, pré-existente, ou se foi causado por uma causa exógena, ou seja, externa e não inerente à vontade da vítima", afirma o delegado.
A polícia irá saber se a morte tem relação com a cirurgia somente após a finalização do processo junto ao Instituto Médico Legal (IML) e à perícia. Segundo o delegado, o laudo deve sair em 10 dias.
Ao portal G1, a defesa do médico afirmou que não pode ceder mais informações sobre o caso devido ao sigilo médico. Em nota, o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) afirmou que a situação do médico é regular e que o órgão não teve conhecimento da morte de Cristina.
"Todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas pelo Cremego ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico", afirma em nota o Cremego.
A polícia disse que irá solicitar a documentação do pré-operatório para o hospital, para confirmar se nesses exames toda a condição física da vítima foi observada antes de ela se submeter à operação. A família de Cristina e outras testemunhas serão ouvidas a partir da semana que vem para dar sequência à investigação.
F. BNEWS
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