A família, no entanto, questiona essa versão. Segundo eles, exames realizados HRSAJ indicaram a presença de uma dosagem excessiva de medicamentos com efeito sedativo. Família suspeita de que a substância tenha sido injetada em Davi na clínica. Também dizem que laudos apontaram sinais de asfixia e ferimentos no crânio, levando a família a descartar a hipótese de suicídio e a acusar a clínica de negligência.
O pastor Reinaldo, responsável pelo Aprisco, se solidarizou com a família e afirmou ter sido um “baque” para todos os profissionais da instituição. No entanto, ele rebateu as alegações, afirmando que Davi não saiu morto da clínica e que a instituição possui provas que podem comprovar sua versão.
“A mesma dor da família é a dor do Aprisco. E essa dor está em todos nós. O que aconteceu lá foi um baque para todos os profissionais, pra todos que estavam ali […] “Na faixa de três e meia para quatro horas mas nesse horário tem o pessoal no momento da merenda e até aí tava o pessoal conversando conversando com ele e essa fatalidade que na verdade ele não saiu de lá morto ele saiu nós temos tudo isso está Perícia, tudo, nós temos vídeos, tudo que pediu pra gente, temos como comprovar tudo isso”, disse Reinaldo em entrevista à Rádio Andaiá nesta quinta-feira (27).
O pastor destacou que Davi recebeu atendimento de uma equipe de saúde composta por uma enfermeira, uma técnica de enfermagem, um educador social e uma fisioterapeuta. Segundo ele, os primeiros socorros foram prestados e o educador social que atendeu Davi afirmou que o jovem ainda apresentava sinais vitais.
“Então a gente vê tantas coisas se. Falando aí na rede social, tanta coisa falando barbaridade. E só pra você ter noção, no momento do que aconteceu, eles foram atendidos. Pelos profissionais da saúde. Primeiro, quem foi atender lá foi a. Enfermeira, foi o educador social, que ele deve estar chegando aí daqui a pouquinho. Nós tínhamos uma fisioterapeuta e foi uma técnica de enfermagem que fez os primeiros. Socorros de todos no momento. Quem, na hora que estava lá o. Corpo, quem pegou o corpo foi até o educador social. Porque sentiu que ainda ele estava em vida. Então, em momento de horário, ninguém pode dizer o que pediu pra gente, vídeo, fotos, tudo isso aí foi encaminhado. Em momento nenhum, nós negamos alguma coisa.”, declarou.
Questionado pelo jornalista Léo Valente sobre a possibilidade de suicídio por enforcamento, Reinaldo disse que não estava presente no momento e que apenas a equipe médica pode esclarecer o que ocorreu. Ele também mencionou que, pouco antes do ocorrido, Davi recusou a merenda oferecida pela clínica.
“A enfermeira, a técnica de enfermagem, o. Educador social, a fisioterapeuta, foi os quatro que estavam lá. E a pessoa que deu a merenda na hora de três horas, ele não queria nem comer. Mas estava ali o pessoal. Foi um momento de, mais ou menos assim, uma hora de relógio, que ele. Ficou só, mais ou menos. Agora, o horário do que aconteceu, a gente não pode dizer quem está aí na câmera.”, disse Reinaldo.
Sobre a suspeita de medicação para dopar levantada pela família, o pastor negou que o jovem tenha recebido qualquer tipo de remédio.
“Não tem medicamento. Que história é essa de medicamento? O menino não tomava remédio. Nenhum tipo de remédio”, afirmou.
F. Blog do Valente
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