O ataque ocorreu no dia 5 de maio, deixando Natani com parte do rosto lesionada. A técnica de enfermagem passará por uma cirurgia de reconstrução labial, realizada por um projeto social liderado pelo cirurgião bucomaxilofacial Raulino Brasil.
Decisão pela eutanásia
O marido de Natani, Tiago Pinto, relatou que entregou o animal ao centro de zoonoses por medo de que ele pudesse atacar seus filhos.
Ele assinou um termo autorizando a eutanásia, caso necessário. “Quando voltei, disseram que ele não comia há dias, estava agressivo e tentou atacar funcionários”, contou Tiago. A Secretaria Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal informou que o cão ficou cinco dias em observação e descartou doenças como raiva. Mesmo assim, devido ao comportamento violento e ao risco iminente, optou-se pelo sacrifício.
Repercussão e sofrimento emocional
Com a divulgação do caso, a família tem recebido mensagens hostis nas redes sociais. Tiago afirmou que Natani não sabia que o cão seria sacrificado e acreditava que ele seria encaminhado para adoção. “Ela está sendo massacrada, mas é a maior vítima”, desabafou. Natani, que convivia com Jacke há cinco anos, relatou que o cão já havia demonstrado ciúmes excessivos e até mordiscado seu filho anteriormente. “Não tenho raiva dele, mas não tenho mais estrutura psicológica para tê-lo perto”, disse.
Especialistas analisam comportamento
Veterinários avaliaram vídeos postados por Natani, onde ela descrevia a relação com o animal. Especialistas destacam que agressividade não é exclusiva de raças e pode ser controlada com adestramento. A tutora fez um apelo: “Não abandonem seus pets, mas busquem ajuda profissional”. Enquanto se recupera, Natani tenta superar o trauma físico e emocional, mas a ausência do cão e a reação nas redes sociais têm dificultado o processo.
F. Blog do Marcelo
Nenhum comentário:
Postar um comentário