Alerta vindo de longe
A tragédia foi descoberta após a síndica do prédio, Raquel Moreira, receber um telefonema desesperado da avó paterna do bebê, na manhã desta sexta-feira. A mulher relatou estar impossibilitada de fazer contato com a família há dias e pediu ajuda para verificar o paradeiro dos parentes.
“Ela estava muito preocupada, talvez sentindo que algo ruim pudesse ter acontecido. Eu disse que estava chegando ao prédio e iria até o 13º andar, onde elas residiam. Quando cheguei lá, percebi um odor muito forte e, imediatamente, chamei a polícia”, contou a síndica. Conforme relatos, a avó paternidade já havia procurado informações sobre a ex-nora na quinta-feira (8). Ela conversou com o porteiro do edifício, que afirmou não ver a família desde o último domingo (3).
Mistério no ar
As circunstâncias das mortes ainda são desconhecidas, e as investigações estão em andamento. O isolamento do apartamento com portas e janelas fechadas, somado à presença de carvão queimado, levantou especulações sobre a possibilidade de intoxicação por monóxido de carbono ou outro tipo de asfixia.
Contudo, nenhum laudo oficial foi divulgado até o fechamento desta matéria. A tragédia abalou os moradores do prédio e da região, que demonstraram surpresa e tristeza diante do ocorrido. “Era uma família tranquila. Nunca imaginei que algo assim pudesse acontecer aqui”, comentou uma vizinha que preferiu não se identificar. Enquanto aguardam mais informações oficiais, familiares e amigos das vítimas tentam lidar com o impacto do caso, que deixou a comunidade em estado de choque.
F. Blog do Marcelo
Nenhum comentário:
Postar um comentário