A reviravolta no caso veio com a confissão de Marcelo Alves, humorista baiano e amigo de infância da vítima. Segundo a Polícia Civil do Paraná, Marcelo admitiu ter estrangulado Raíssa com uma abraçadeira plástica após uma discussão. Em depoimento, ele alegou que havia se declarado para ela e, diante da rejeição, perdeu o controle.
Após o assassinato, Marcelo teria envolvido o corpo em uma lona plástica e usado fita adesiva para ocultá-lo. Ele então contou com a ajuda do filho — que segundo a polícia ainda não é formalmente investigado — para transportar o corpo até uma área de mata em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, onde o enterrou.
Apesar da confissão, o corpo de Raíssa ainda não foi localizado. Equipes da polícia fazem buscas na região indicada por Marcelo, que está preso preventivamente. A delegada responsável pelo caso, Aline Manzatto, afirmou que o depoimento é coerente com outras evidências já obtidas durante a investigação, e que “há indícios claros de ocultação de cadáver”.
A família da jovem, abalada, já chegou em Curitiba para acompanhar as buscas e prestar depoimento.O advogado de Marcelo afirmou à imprensa que o crime não foi premeditado e teria sido motivado por “fortes emoções”. Já a Polícia Civil trata o caso como feminicídio qualificado, e o Ministério Público do Paraná deve oferecer denúncia nos próximos dias.
F. IB
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