Segundo apurado pelo Blog do Marcelo , os gritos desesperados da mãe ecoaram pela vizinhança por volta das 9h30, chamando atenção de moradores próximos. Um vizinho, ao perceber a gravidade da situação, tentou intervir com um pedaço de madeira para afastar o animal, mas não conseguiu conter o ataque. Diante da cena violenta, uma vizinha acionou imediatamente a Polícia Militar.
Quando as viaturas chegaram ao local, policiais se depararam com o cachorro ainda sobre a criança, que apresentava ferimentos profundos na cabeça e nos braços. Os agentes efetuaram três disparos contra o animal para interromper o ataque. A menina foi rapidamente encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Rosolém, mas já chegou sem sinais vitais, conforme confirmado pela Prefeitura de Hortolândia. O pit bull, ferido pelos tiros, também foi levado para atendimento veterinário. Segundo apurado, o animal não sobreviveu à contenção.
A mãe da vítima estava em casa durante o episódio e, segundo testemunhas, ficou em estado de choque após o ocorrido. Ela prestou depoimento inicial aos policiais, mas as circunstâncias exatas que levaram ao ataque ainda são desconhecidas. A perícia técnica foi acionada para analisar a cena do crime e determinar possíveis falhas no manejo do animal ou alterações comportamentais que possam ter motivado a agressão. Moradores da região relatam que o cão era visto frequentemente no quintal da casa, mas não havia registros anteriores de agressividade. “Era um cachorro grande, mas parecia calmo. Nunca imaginamos que algo assim pudesse acontecer”, disse uma vizinha, visivelmente abalada.
A adoção do pit bull, realizada há aproximadamente 60 dias, foi feita com boas intenções, segundo informações colhidas pela reportagem. No entanto, especialistas alertam para a necessidade de acompanhamento comportamental rigoroso em casos de reintegração de raças potencialmente perigosas, especialmente em lares com crianças pequenas. O caso reacende o debate sobre posse responsável de animais e os cuidados necessários ao adotar espécimes com histórico genético de força e proteção. Enquanto isso, a comunidade segue chocada com a perda precoce de uma vida que mal começava — a menina havia completado 2 anos no dia anterior ao trágico episódio. A investigação continua sob responsabilidade da Polícia Civil, que deve ouvir outros familiares e especialistas em etologia canina. Até o momento, ninguém foi indiciado.
F. Blog do Marcelo
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