O crime é tratado como feminicídio pelas autoridades. Edilaine já havia registrado boletim de ocorrência por ameaças e possuía medida protetiva contra João Paulo, que já tinha sido preso anteriormente por descumprir a decisão judicial, sendo solto após o pagamento de fiança. Após o crime, João Paulo se apresentou espontaneamente à polícia no domingo (6), em Vitória da Conquista, e foi encaminhado ao Conjunto Penal, onde permanece custodiado à disposição da Justiça. O protesto desta quarta-feira reuniu centenas de pessoas que exigiram mais rigor nas decisões judiciais envolvendo casos de violência doméstica e feminicídio. “Queremos justiça! Não podemos permitir que outro caso como esse aconteça”, afirmou uma prima da vítima, durante o ato. A morte de Edilaine reacendeu o debate sobre a eficácia das medidas protetivas e a necessidade de políticas públicas mais robustas para proteger mulheres em situação de risco. O caso segue mobilizando toda a região sudoeste da Bahia.
F. Blog do Marcelo
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