Logo no início, George rebateu a afirmação de Ramon sobre a suposta “armadilha” deixada pela gestão anterior, relacionada à construção de um galpão. Segundo o ex-prefeito, a obra gera emprego e renda para mais de mil jovens. “Dizer que isso é uma armadilha é um absurdo”, disparou.
Outro ponto abordado por George foi a questão dos repasses previdenciários. Ele garantiu que todos os pagamentos sempre foram feitos dentro do prazo, até o dia 30 de cada mês, e que eventuais problemas na previdência são herança de gestões passadas. De acordo com ele, toda a documentação que comprova os repasses está arquivada na prefeitura.
O ex-prefeito também respondeu à acusação de ter recebido mais de R$ 700 mil em um ano. Segundo ele, o valor corresponde ao exercício de sua profissão como médico, ressaltando que realizava cirurgias, endoscopias, colonoscopias e ultrassonografias. “Só para você ter ideia: foram mais de 3 mil ultrassonografias, mais de 400 endoscopias e mais de 500 cirurgias em apenas um ano. Para me substituir, seriam necessários pelo menos cinco médicos. Quero ver contratar todos por menos de 150 mil reais”, desafiou.
Encerrando sua fala, George Góis citou ainda que, durante oito anos, o atual prefeito recebeu salário como vice-prefeito, que sua esposa esteve à frente de uma secretaria, e que familiares de Ramon também trabalharam na prefeitura.
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Redação – Sapeaçu na Mídia
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