“Jai” foi executado após residência ser invadida por criminosos, nesta noite de segunda-feira

Um crime violento abalou a tranquilidade de Ibirataia na noite de segunda-feira (4), quando Jaildo Moraes dos Santos, 35 anos, conhecido como “Jai”, foi assassinado com vários tiros dentro de sua própria residência, no conjunto habitacional Casas Populares, popularmente chamado de “Casinhas”. O homicídio, ocorrido por volta das 23h30, reacendeu os alertas sobre a segurança no município, que vinha registrando uma redução nos índices de criminalidade.Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, dois homens encapuzados e armados invadiram a casa da vítima sem que os vizinhos percebessem movimentação suspeita prévia. Testemunhas relataram ter ouvido ao menos cinco disparos, seguidos de uma fuga rápida em direção a uma rua de terra nos fundos do conjunto. Jai foi atingido no tórax e abdômen e morreu ainda no local, caído entre a sala e a cozinha. Ainda não se sabe se outras pessoas estavam na residência no momento do ataque.

Equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) chegaram ao local na madrugada desta terça-feira (5) para realizar a perícia. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Jequié, onde passará por exame necroscópico para apurar as causas exatas da morte. Até o fechamento desta edição, nenhum suspeito havia sido identificado ou preso.

A Delegacia Territorial de Ibirataia assumiu as investigações e já iniciou o trabalho de coleta de depoimentos e análise de câmeras de segurança da região. A motivação do crime ainda é desconhecida, mas fontes policiais não descartam envolvimento com conflitos de natureza pessoal ou acertos de contas. O caso chamou atenção pelas circunstâncias e pelo simbolismo: nos últimos meses, Ibirataia havia conseguido reduzir significativamente o número de ocorrências violentas, um avanço comemorado por autoridades locais.

O assassinato de Jai, no entanto, interrompe esse cenário de relativa paz e gera apreensão entre moradores. A Prefeitura Municipal e lideranças comunitárias emitiram notas de pesar e cobraram celeridade nas investigações. “É um choque para todos nós. Precisamos de respostas e justiça”, afirmou um conselheiro do bairro, que preferiu não se identificar por medo de represálias. A polícia segue em diligências e orienta a população a colaborar com informações anônimas por meio do Disque-Denúncia.

F. Blog do Marcelo