Naara foi assassinada com vários disparos em um posto de lava-jato, na tarde desde sábado

Uma tragédia interrompeu a tarde de sábado (6) em Feira de Santana. Por volta das 13h, Naara Coutinho Pinto, 28 anos, foi morta com vários tiros dentro de um posto de lavagem localizado na Rua Andaraí, no bairro Jardim Cruzeiro. O crime, de execução rápida e fria, aconteceu nos fundos da Igreja Católica do Alto do Cruzeiro, em um local movimentado, mas que, no momento do ataque, contava com poucas testemunhas.

Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, dois homens chegaram em uma motocicleta, desceram e, sem dizer uma palavra, dispararam cerca de quatro vezes contra a vítima. Os tiros atingiram Naara no peito e abdômen, o que provocou morte imediata. Testemunhas relataram que tudo aconteceu em poucos segundos, e que os suspeitos fugiram logo após os disparos, tomando rumo ignorado.

O alerta às autoridades foi dado por um transeunte que passava pelo local e viu a movimentação suspeita seguida do tiroteio. Ele acionou o Centro Integrado de Comunicação (Cicom), que acionou uma guarnição da 66ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM). Ao chegarem, os policiais confirmaram o homicídio e isolaram a área para preservar as evidências até a chegada da perícia.

O Serviço de Investigação de Local de Crime (SILC) foi acionado e realizou o levantamento cadavérico. Após os procedimentos, o corpo de Naara foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) para exames de necropsia. A vítima, até então sem antecedentes criminais, era conhecida na região por seu trabalho no comércio local. Amigos e familiares se mostraram chocados com a violência do crime. Muitos se reuniram próximo ao local, em clima de comoção e revolta. Até o fechamento desta edição, nenhuma prisão havia sido realizada. A autoria e a motivação do crime seguem sob investigação pela Polícia Civil, que já colhe depoimentos e analisa câmeras de segurança da região. A hipótese de latrocínio foi descartada, mas outras linhas estão sendo consideradas, incluindo questões pessoais. A comunidade do Jardim Cruzeiro pede mais segurança e justiça. Enquanto isso, a família de Naara inicia o processo de luto, marcado pela dor de uma vida interrompida de forma brutal e inesperada.

F.BLOG DO MARCELO