De acordo com o Corpo de Bombeiros, a criança brincava em uma parte rasa quando foi arrastada para o fundo. A mãe entrou na água para tentar resgatá-la, mas não sabia nadar. As duas acabaram se afogando e foram encontradas sem vida no fim do dia, com os corpos entrelaçados. “Os braços estavam unidos”, relataram os militares.
O pai, que sabia nadar, também pulou no rio e tentou alternar o resgate da esposa e da filha, empurrando-as em direção à parte rasa. No entanto, a força da correnteza o fez submergir. O corpo dele foi localizado apenas na manhã desta segunda-feira (29), após buscas retomadas com apoio de mergulhadores.
Testemunhas disseram que, no momento do acidente, duas famílias estavam reunidas às margens do rio, sob a ponte da rodovia MG-680, no km 20, a cerca de 130 km do 3º Pelotão de Bombeiros de João Pinheiro. O Rio Paracatu, que tem cerca de 40 metros de largura e até 4 metros de profundidade, já registrou outros afogamentos na região em períodos de calor.
Durante o episódio, outra criança, de 6 anos, também chegou a pular no rio e começou a se afogar, mas foi salva pela avó, que conseguiu retirá-la da água.
O coordenador da Defesa Civil de Brasilândia de Minas, Geraldo Pablo, informou que será feito um levantamento para avaliar medidas de restrição ou interdição do acesso de banhistas ao local.
“Vamos analisar alternativas para reduzir os riscos em áreas de maior perigo do rio”, disse.
Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Paracatu após a liberação da perícia.
F. IB
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