A prisão de Diego Cigano em Alagoas, apontado como mandante da chacina que resultou na morte de seis pessoas da mesma família em Jequié, abriu uma nova e crucial frente de investigação que se estende por outras cidades da Bahia. A informação foi confirmada pelo Delegado Roberto Leal, Coordenador da Polícia Civil de Jequié (BA), que destacou o envolvimento do preso em uma série de crimes e ressaltou que ele faz parte do “baralho do crime” durante entrevista ao programa Ronda Policial (Rádio Subaé)
O mandante foi detido durante uma abordagem policial em Alagoas após tentar fugir em uma caminhonete.
Embora as investigações sobre a chacina de Jequié estejam formalmente concluídas, com todos os envolvidos presos – incluindo o mandante, o policial militar intermediador e os dois executores – o trabalho policial se concentra agora em outros inquéritos:
As investigações sobre a participação de Diego Cigano na chacina de Feira de Santana (relembre o caso) e no homicídio ocorrido em Rafael Jambeiro (reveja o caso) serão conduzidas pela Delegacia de Homicídios (DH) de Feira de Santana e pela Delegacia Territorial (DT) de Rafael Jambeiro.
Foto – Arquivo Sotero Filho – Chacina em Bar em Feira de Santana
O elo do suspeito com os crimes é robusto. O Delegado Roberto Leal informou que as armas encontradas desenterradas em um sítio de propriedade de Diego Cigano, na cidade de Tapicuru, tiveram um resultado positivo no exame de microcomparação com os projéteis retirados das vítimas de Feira de Santana e Rafael Jambeiro. O homicídio em Rafael Jambeiro ocorreu apenas três dias antes da chacina em Jequié.
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Roberto Leal detalhou que a motivação por trás da onda de violência é uma rixa familiar entre membros de comunidades ciganas, que se intensificou após uma denúncia em Alagoinhas. A escalada do conflito resultou em pelo menos 11 pessoas assassinadas apenas em 2023, segundo o autoridade policial.
Apesar de estar preso em Alagoas, o processo referente à chacina de Jequié está avançado. O delegado assegurou que Diego Cigano já foi denunciado e será submetido a júri popular. No entanto, Leal ponderou que se houver qualquer “fato novo” em seu depoimento, as investigações em Jequié poderão ser reabertas.
Blog Central de Polícia, com informações do programa Ronda Policial
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