domingo, outubro 12, 2025

Identificados os jovens sequestrados e mortos em Iguaí. Crime desencadeou grande operação policial


Mirella Oliveira Moreira, 19 anos, e Gustavo de Jesus Gonçalves, 16, foram identificados como as vítimas do brutal sequestro e execução ocorridos na zona rural de Iguaí, no sul da Bahia. De acordo com a Polícia Civil, os dois foram levados por homens armados até a Fazenda Boa Vista, onde foram assassinados com tiros à queima-roupa. As primeiras conclusões das investigações indicam que o crime está diretamente ligado a uma disputa entre facções rivais pelo controle de pontos de tráfico na região.

O caso começou a ser desvendado após o abandono de um veículo utilizado no sequestro, localizado próximo a uma estrada vicinal após um intenso tiroteio com equipes da Polícia Militar.

A troca de tiros teria ocorrido durante uma tentativa de fuga dos criminosos, que foram surpreendidos por patrulhas que já monitoravam movimentações suspeitas na área.

Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, as imagens de câmeras de segurança da Secretaria de Segurança Pública foram fundamentais para identificar um dos principais envolvidos no crime. O quarto detido, de 25 anos, foi capturado em flagrante logo após ser reconhecido nas gravações atuando diretamente no sequestro e na execução das vítimas. Além dele, outras três pessoas — homens de 24, 26 e 32 anos — foram presas sob a suspeita de fornecer apoio logístico à organização criminosa. Entre as atividades atribuídas a eles está o aluguel de uma garagem no município de Ibicuí, usada para esconder um dos carros empregados na vigilância prévia das vítimas.

Durante a operação, policiais localizaram também Marcos Rodrigo Almeida Sampaio, 25, conhecido nas ruas como “RD”, um dos líderes locais de uma das facções envolvidas no conflito. Ele foi encontrado escondido em uma residência no bairro Tancredo Neves, em Ibicuí, mas reagiu à abordagem com disparos. Houve confronto e ele acabou baleado, vindo a óbito ainda no local. As autoridades afirmam que o assassinato de Mirella e Gustavo pode ter sido motivado por engano ou retaliação dentro da guerra territorial entre grupos rivais. Ambos não tinham passagens pela polícia e não estavam diretamente ligados ao tráfico de drogas, segundo informações preliminares. A comunidade de Iguaí vive em estado de alerta, com pedidos por mais presença policial e justiça para os familiares das vítimas. Enquanto isso, as investigações seguem em andamento, com foco na elucidação do planejamento do crime e na identificação de outros possíveis envolvidos.


F. blog do Marcelo


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