O que deveria ser um exame de rotina terminou em tragédia para a família do mestre de obras Edmar Moraes, de 53 anos. Sua esposa, Dalcimar Rodrigues da Silva, de 55 anos, diarista, morreu após ter o intestino perfurado durante uma colonoscopia realizada na clínica Cemed (Centro de Medicina Diagnóstica), em Aparecida de Goiânia (GO). A unidade é credenciada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O procedimento estava marcado para o meio-dia do último dia 6 de outubro, mas, segundo Edmar, houve atraso e a colonoscopia demorou mais do que o normal. Ao perceber que algo estava errado, ele perguntou aos funcionários sobre o estado da esposa.
“Vi minha mulher deitada, com o braço esticado. Perguntei o que tinha acontecido, e uma funcionária disse que o médico iria falar comigo. Na hora, eu já sabia que alguma coisa grave tinha acontecido”, relatou.
Segundo ele, o médico responsável afirmou que o intestino de Dalcimar havia sido perfurado durante o exame e que ela precisaria ser transferida com urgência para o Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), em Goiânia, para uma cirurgia emergencial. A paciente, no entanto, não resistiu.
Em nota, a Cemed declarou que cumpre todas as normas exigidas para a prestação de serviços ambulatoriais especializados e que é fiscalizada regularmente pela Secretaria Municipal de Saúde. A unidade informou ainda que está colaborando integralmente com as autoridades e que suspendeu a agenda do profissional envolvido, por determinação da pasta.
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou que notificou o caso ao Ministério da Saúde e acompanha as investigações.
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