Onda de clonagem de números de telefone preocupa moradores de Sapeaçu

Nos últimos dias, o município de Sapeaçu, no Recôncavo Baiano, tem enfrentado uma onda de golpes envolvendo clonagem de números de telefone, o que tem deixado muitos moradores em alerta. Diversos munícipes relataram terem sido vítimas ou quase vítimas de fraudes praticadas por criminosos que se passam por amigos ou familiares, pedindo transferências via Pix.

📱 Como o golpe acontece:

Os golpistas clonam o número de telefone da vítima — geralmente através de técnicas de engenharia social ou aplicativos falsos — e passam a enviar mensagens para os contatos salvos na agenda telefônica.

Com uma conversa convincente, eles dizem que precisam fazer uma transação via Pix, mas que estão com problema no aplicativo bancário, pedindo “empréstimo” com a promessa de devolver o valor no dia seguinte.

Muitos acabam acreditando, principalmente por verem o número verdadeiro do amigo ou parente na tela do celular.

⚖️ O que diz a lei:

Segundo o artigo 171 do Código Penal Brasileiro, esse tipo de ação se enquadra no crime de estelionato, com pena de até cinco anos de prisão e multa.

O Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) também prevê punições para o uso indevido de dados pessoais e invasão de dispositivos, responsabilizando civil e criminalmente os autores do crime.

🗣️ Depoimento de uma vítima:

“Fiquei desesperada quando vi amigos me ligando dizendo que estavam recebendo mensagens minhas pedindo dinheiro. Eu não tinha percebido nada de anormal no meu celular, mas quando tentei acessar o WhatsApp, já não conseguia mais. Foi um susto enorme”, relatou uma moradora de Sapeaçu que preferiu não se identificar.

🚨 O que fazer se o número for clonado:

1. Registrar um boletim de ocorrência (B.O.) — presencialmente ou pela Delegacia Virtual da Polícia Civil da Bahia.

2. Avisar familiares e amigos imediatamente para evitar novas vítimas.

3. Contactar a operadora de telefonia e o aplicativo de mensagens para recuperar a conta.

4. Notificar o banco em caso de transferências suspeitas.

5. Guardar provas como prints e comprovantes de transações.

👮 Polícia alerta a população:

O Delegado responsável pela área, em conversa com o portal Sapeaçu na Mídia, reforçou o alerta:

> “Esses crimes têm se tornado cada vez mais frequentes. Recomendamos que a população não envie códigos de verificação a ninguém e sempre confirme por ligação antes de realizar qualquer transferência via Pix. A prevenção é o melhor caminho”, destacou.

💡 Dicas de prevenção:

Ative a verificação em duas etapas no WhatsApp e em outros aplicativos.

Desconfie de pedidos de dinheiro, mesmo de conhecidos.

Não compartilhe códigos recebidos por SMS.

Sempre confirme a identidade de quem pede ajuda financeira.

Sapeaçu na Mídia reforça o compromisso de informar e alertar a população sobre os principais acontecimentos da cidade e da região.

Redação Sapeaçu na midia