segunda-feira, setembro 04, 2017

Gêmeos de um ano e dois meses morrem afogados em piscina



Dois irmãos gêmeos de um ano e dois meses de idade morreram afogados na piscina de casa na manhã deste domingo (1), em Três Lagoas, cidade a 326 quilômetros de Campo Grande. As crianças caíram na água por acidente depois de conseguirem atravessar uma passagem na grade que cerca a piscina, que estaria aberta. Os pais regavam as plantas na casa, no bairro de classe média Jardim dos Ipês, quando perceberam o acidente, por volta das 7h30 (hora local).
Os irmão foram levados de carro ao hospital Nossa Senhora Auxiliadora, mas chegaram quase sem vida ao local. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a equipe médica tentou por 30 minutos reanimar os gêmeos, que morreram por parada cardiorrespiratória. As crianças são filhas do advogado Clayton Moraes, ex-procurador da Prefeitura de Três Lagoas, que trabalhou na gestão de Simone Tebet, hoje senadora pelo PMDB. A família é conhecida na região e o acidente gerou comoção na cidade, de passado agrícola e que hoje é conhecida como a capital nacional da produção de celulose.
O prefeito Angelo Guerreiro (PSDB) expressou condolências à família nas redes sociais. "Que Deus em sua infinita bondade possa confortar o coração desses pais, Clayton e Josi, pela perda irreparável dos seus filhos. Nossa Senhora Aparecida cubra com seu manto e acalento. Três Lagoas está em luto", escreveu ele. Segundo a amiga da família Lurdes Moreira, a cidade está em choque. "Pegou todo mundo de surpresa", disse ela. Os principais portais de notícias publicaram nas redes sociais o ocorrido e centenas de pessoas prestaram solidariedade aos pais.
O sepultamento dos gêmeos ocorreu na tarde deste domingo. Moraes é um advogado que teve atuação em caso conhecido em Três Lagoas. Em 2007, a Justiça do Mato Grosso do Sul determinou a remoção de barraqueiros que vendiam comida em áreas públicas da cidade, em especial na região da Lagoa Maior, uma das três lagoas urbanas que dão nome à cidade. Moraes ocupava a procuradoria da Prefeitura, que assinou com os barraqueiros e o Ministério Público um acordo para evitar a remoção. Foram construídos 14 quiosques de alvenaria no local das barracas de ferro. Dez anos depois, uma nova decisão judicial autorizou a prefeitura a demolir os quiosques. Fonte: Folha de São Paulo.

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