segunda-feira, março 27, 2017

Caso Carlinhos: mãe acusada de matar o filho se entrega à polícia em Camaçari



Apontada como mandante do assassinato do próprio filho, Alexandra Moura da Silva, 27 anos, se entregou à polícia nesta segunda-feira (27). Ela se apresentou na companhia de um advogado na Delegacia de Camaçari, região metropolitana de Salvador.
O menino Carlos Henrique Moura Maia Santos, 7 anos, foi morto em janeiro de 2015.  Ela está desaparecida desde o dia 16 de agosto do ano passado, quando foi decretada a prisão temporária.
De acordo com a polícia, a criança foi morta afogada por José Nilton Pereira da Silva, 35 anos, que já está preso. A delegada titular da Delegacia Homicídios de Camaçari (DH/RMS), Maria Tereza, Nilton tinha um relacionamento com a avó materna da criança e já era suspeito do crime quando foi preso por tráfico de drogas. Em depoimento, confessou ter afogado o menino após a promessa de Alexandra passar a noite com ele.
“Eu jamais faria isso com meu filho. A verdade vai aparecer. Ele está mentindo. Ele é capaz de matar uma criança e não vai ser capaz de mentir? Eu vim comparecer e não me entregar. Não me entreguei antes por causa de outros dois filhos”, disse a mulher.
Na época que foi preso, Nilton também afirmou que Alexandra tinha medo de que ele contasse para avó paterna da criança que ela tinha planos em participar de um assalto a um banco e que vendia drogas.
Segundo a delegada Maria Tereza, está claro que ela foi a mandante do homicídio. “Creio que vai ficar claro para a Justiça. O que está nos autos é o serve para investigação. Alessandra não satisfeita, porque o filho poderia levar ela a uma nova prisão, mandou matar o filho. Além disso, ela já tinha dito, segundo testemunhas, que mataria o próprio filho que ele falava demais”, afirma. Alexandra, que já foi presa por tráfico de drogas, vai cumprir 30 dias de prisão temporária. 
O crime
O menino Carlos Henrique Maia Moura passava férias com a mãe quando desapareceu no momento em que brincava com outras crianças na rua. A família chegou a fazer cartazes procurando o garoto. Dois dias depois, o corpo do garoto foi encontrado com diversas marcas de arranhões, boiando em um córrego na localidade conhecida como Pinho, no bairro da Bomba, em Camaçari. Na época do crime, o padrasto da criança foi apontado como possível autor do homicídio e chegou a ser preso. 
Informações do repórter Marcelo Castro

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