quinta-feira, novembro 28, 2024

Homem acusado de oferecer açaí envenenado com chumbinho para meninos tem prisão preventiva decretada;

A Justiça do Rio de Janeiro aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público e tornou réu Rafael da Rocha Furtado, acusado de envenenar duas crianças com chumbinho. As vítimas, de 6 e 7 anos, morreram após ingerirem um açaí envenenado no dia 30 de setembro, em Cavalcanti, na capital fluminense. A informação é da coluna Ancelmo Gois, do O Globo.

Conforme a decisão, a juíza Tula Corrêa de Mello, titular da 3ª Vara Criminal do Rio, decretou a prisão preventiva do acusado. Rafael responde por duplo homicídio qualificado: motivo torpe, vingança pelo fim do relacionamento com a mãe de uma das vítimas; meio insidioso, envenenamento.
“Os fatos narrados na denúncia são de extrema gravidade, em especial por ser tratarem de vítimas vulneráveis e inocentes – crianças – e, portanto, ensejadores de grande intranquilidade social e abalo à ordem pública. Tendo em vista a natureza do delito perpetrado, entendo necessária a medida de cautela, vez que, solto, pode o denunciado intimidar as testemunhas, abalando, assim, a coleta da prova e a obtenção da verdade real durante a instrução criminal”, destacou a juíza.
Relembre o caso

Rafael da Rocha Furtado, de 26 anos, se entregou à polícia no dia 12 de novembro após ter sido apontado como o principal suspeito da morte dos dois meninos envenenados.

Inicialmente, acreditava-se que Benjamin Ribeiro Rodrigues, de 7 anos, e Ythallo Rafael Tobias Rosa, de 6, tivessem sido envenenados após comerem um bombom, perto da escola onde estudavam, que teria sido entregue por uma mulher na rua.Porém, os investigadores descobriram que o principal suspeito era Rafael, que viveu um relacionamento com a mãe de Benjamin. O menino, inclusive, era o principal alvo do envenenamento.

No dia do crime, Rafael buscou o menino na escolha e ofereceu a ele um açaí. Enquanto ia para casa, a vítima encontrou o amigo, Ythallo, a quem ofereceu a bebida. 

Ythallo chegou a ser levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas morreu no local. Benjamin foi transferido para o Hospital Miguel Couto, onde permaneceu internado por 13 dias, mas teve a morte cerebral constatada.
Segundo as investigações, o acusado mentia para a vizinhança e afirmava que era marido da mãe de Benjamin.
F. Bocão News 

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