No mês passado, a 2ª Vara Criminal da Comarca de Itabuna condenou Luiz Carlos a quatro anos e dois meses de prisão em regime fechado pelo crime de injúria racial, desdobramento de uma queixa-crime feita por uma auditora da Secretaria da Saúde da Bahia, em fevereiro deste ano. Segundo a denunciante, durante uma auditoria na Maternidade Otaciana Pinto (antiga Maternidade da Mãe Pobre), o médico teria dito que a auditora, uma mulher negra, era bonita por ter “sangue branco”.
Após ser preso em flagrante, Luiz Carlos deixou a cadeia no dia 23 de fevereiro, mas voltou a ser preso em 24 de outubro, após a sentença condenatória. O Tribunal de Justiça da Bahia concedeu-lhe habeas corpus no dia 5 de novembro, com restrições como a proibição de deixar sua residência das 19h às 6h e de se aproximar ou manter contato com a vítima e testemunhas do caso.
A morte de Luiz Carlos Leite de Souza ocorreu pouco tempo após sua condenação e posterior liberação, suscitando dúvidas sobre as circunstâncias e o impacto emocional da situação.
F. Verdinho Itabuna
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