As investigações iniciaram no dia 13 de novembro, quando uma mãe procurou a Delegacia Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) para denunciar o abuso sofrido pela filha de 11 anos. O esquema funcionava com encontros marcados pela suspeita, em um bar, localizado em um bairro na zona Oeste da capital.
O local era utilizado como ponto de encontro onde os suspeitos buscavam as vítimas e as levavam para pousadas e motéis. A investigada, além de aliciar as crianças, também se beneficiou financeiramente da exploração. A Civil identificou mais quatro vítimas aliciadas pela mulher e está em andamento as diligências para identificar outros suspeitos do crime.
“Essa aliciadora utilizava a própria filha para atrair outras crianças. Identificamos que o esquema envolvia outros autores e que as vítimas estavam sendo ameaçadas pela suspeita, o que pode levar a novos desdobramentos no caso”, destacou Matheus Rezende, delegado adjunto da DPCA.
O homem, de 37 anos, se aproveitava da vulnerabilidade das vítimas, oferecendo dinheiro e presentes em troca de favores sexuais. Ele tem passagens na Polícia, por crimes de ameaças, lesões corporais e embriaguez ao volante.
A Vara de Vulneráveis decretou a prisão da dupla. No início da manhã de hoje a mulher foi presa no bairro Cinturão Verde, enquanto o acusado no bairro Aracelis. Os dois investigados serão responsabilizados pelos crimes de estupro de vulnerável, favorecimento à prostituição e outros delitos relacionados.
O caso foi atendido no âmbito da Operação Hagnos, deflagrada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
"Reforçamos a importância de denunciar crimes dessa natureza. As informações podem ser repassadas de forma anônima pelo Disque-Denúncia 181. A identidade dos denunciantes será preservada", disse o delegado.
Os dois presos foram conduzidos à sede da DPCA, onde tiveram as prisões formalizadas. Eles foram apresentados na Audiência de Custódia, que homologou a prisão preventiva, encaminhando-os ao Sistema Prisional.
F. g1
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