Um vídeo flagrou a serpente dentro do pote de vidro. A imagem foi enviada pela equipe do NSC Total para o biólogo Christian Raboch Lempek, da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), que identificou a serpente como sendo uma jararaca.
O biólogo também orienta a população do que fazer caso seja picado por um animal que pode ser peçonhento. Uma das orientações é de que a pessoa tire uma foto do animal e mostre no hospital, que vai entrar em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) para avaliar qual soro será utilizado. Isso porque, conforme Lempek, há quatro tipos de soros para cada grupo. Além disso, se a picada for de escorpião ou lagarta, a medicação usada é outra.
Porém, a principal recomendação é não levar o animal para o atendimento médico porque, com a ação, pode ocorrer outro acidente ou, ainda, a vítima tomar mais de uma picada.
Ou então só procurar o médico porque pelos sintomas os profissionais já conseguem identificar e saber que tipo de serpente que mordeu, picou. A pessoa leva a cobra até o hospital, os médicos não vão saber identificar [a serpente] porque quem faz a identificação de espécies é o biólogo mesmo — indica também o biólogo Gilberto Ademar Duwe, da Fujama.
Conforme o especialista, os sintomas mudam de acordo com cada espécie de cobra. Por isso, os profissionais de saúde costumam monitorar os sintomas para, a partir disso, identificar qual é o soro necessário para combater a ação venenosa.
— Em resumo é isso, a pessoa achou que foi picado por uma cobra, não precisa levar o animal, nem vivo e nem morto. A pessoa não deve correr esse risco de tomar mais alguma picada — aponta Duwe.
Outra opção dada pelos biólogos é ligar para alguma entidade ou bombeiro da região, este último faz tanto o atendimento da vítima quanto o resgate da serpente. Órgãos como os bombeiros e a Fujama, por exemplo, resgatam os animais silvestres, fazem avaliação prévia e, a partir disso, encaminham o bicho para o veterinário ou fazem a soltura na natureza.
F. Macajuba Acontece
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