A tragédia começou a se desenhar na terça-feira (25), quando a família da criança registrou o desaparecimento por volta das 19h. Com a ajuda de campanhas nas redes sociais e até um carro de som, a comunidade se mobilizou para encontrar a garota. Na manhã seguinte, a polícia descobriu o cativeiro: um fosso de 50 centímetros de largura e pouco mais de um metro de profundidade, coberto por uma tampa de concreto e escondido sob caixas de garrafas de cerveja. A criança foi resgatada com as mãos amarradas, em estado de choque.surpreendidos por um grupo de cerca de 40 pessoas que invadiu o estabelecimento. Mesmo com a intervenção das autoridades, os moradores agrediram o suspeito até a morte. A loja e o carro de Jacob também foram destruídos durante o ataque.
Histórico criminal
Marco Jacob não era desconhecido das autoridades. Ele já havia respondido por crimes como feminicídio, tráfico de drogas, furto de veículo, crueldade contra animais e lesão corporal. Testemunhas relataram à polícia que o homem costumava oferecer doces para crianças que brincavam perto de sua loja, comportamento que agora é investigado como possível estratégia para atrair vítimas.
Investigação em andamento
A Polícia Civil conduz as investigações, que devem ser concluídas nos próximos 30 dias. Além de apurar o envolvimento de Jacob no crime, as autoridades buscam identificar possíveis cúmplices. Os moradores que participaram do linchamento também serão responsabilizados, podendo responder por homicídio. O caso reacendeu o debate sobre a justiça pelas próprias mãos e a segurança pública na região. Enquanto alguns defendem a ação dos moradores como uma resposta à impunidade, outros alertam para os perigos de atos de violência coletiva. A comunidade de Tramandaí segue em choque, dividida entre o alívio pelo resgate da criança e o horror com as circunstâncias que levaram à morte do principal suspeito.
F. Blog do Marcelo
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