A Meta, dona do Instagram, afirma que as mudanças visam proporcionar mais segurança e tranquilidade aos pais, limitando a exposição de seus filhos a conteúdos sensíveis e protegendo-os de abordagens indesejadas de estranhos. No entanto, a empresa reconhece que um desafio será lidar com jovens que tentem burlar a verificação de idade. Apesar disso, a Meta acredita que a mudança pode levar adolescentes a migrarem para outras redes sociais, mas o objetivo é garantir uma experiência mais segura para os jovens.
As novas configurações tornam as contas de adolescentes privadas por padrão, limitando interações a seguidores existentes e restringindo o recebimento de notificações entre 22h e 7h. Além disso, a plataforma aplicará filtros mais rígidos para conteúdos sensíveis, como imagens com nudez, violência e temas que possam afetar a saúde mental dos adolescentes, como transtornos alimentares e dismorfia corporal.
Adolescentes com menos de 16 anos precisarão da autorização dos pais para alterar essas configurações. Embora especialistas apontem que a responsabilidade de regular as plataformas deveria ser das grandes empresas, a Meta defende que está cumprindo seu papel ao implementar essas proteções e fornecer ferramentas para que os pais possam supervisionar o uso do Instagram de seus filhos.
F. Voz da Bahia
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