Em 2023, os médicos informaram que não havia mais opções terapêuticas, mas ela seguiu trabalhando em 2024, mesmo com dificuldades para se locomover. Nos últimos meses, seu estado de saúde se agravou, levando-a a receber atendimento domiciliar 24 horas após uma decisão judicial. “Ela perdeu a consciência uma semana antes de partir”, contou Suzete, emocionada. A servidora destacou ainda a dor da despedida sem a presença da família cubana: a mãe de Jady recebeu autorização para viajar apenas no dia do falecimento. “Ela virá para conhecer as netas e resolver questões burocráticas”, explicou.
Legado e desafios
Dra. Jady deixa duas filhas: Daniela, 16, trazida de Cuba após a médica se estabelecer no Brasil, e uma caçula de 6 anos, fruto do relacionamento com o sobrinho de Suzete. A história de resistência da profissional se mistura com as dificuldades enfrentadas por sua família em Cuba, como relatou o pai da médica durante visita ao país: “A vida piorou após Fidel Castro e a pandemia. Quem sai não quer voltar”. O sepultamento ocorreu no Cemitério Recanto da Saudade, em Coité, marcado pela saudade e pela certeza de uma trajetória de dedicação à medicina, mesmo diante de adversidades. Com informações do Calila Notícias.
F. Blog do Marcelo
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