Um trágico acidente aéreo foi registrado na manhã desta terça-feira (1º) no interior de São Paulo, quando um avião de instrução caiu em uma área rural da cidade de São José do Rio Preto. O acidente ocorreu por volta das 11h50 na Estrada Municipal José Domingues Netto e resultou na morte de duas pessoas. O momento exato da queda foi flagrado por moradores da região.A aeronave envolvida no acidente é um CAP-4 Paulistinha, prefixo PP-RDJ, fabricado em 1943. De acordo com informações do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião pertencia ao Aeroclube de São José do Rio Preto e estava regular para voos de instrução privada. Segundo apurado pelo Blog do Marcelo, o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) da aeronave venceria justamente na data do acidente.As causas do acidente estão sob investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão vinculado à Força Aérea Brasileira, que conta com apoio da Polícia Técnico-Científica.O Corpo de Bombeiros mobilizou ao menos seis viaturas para atender à ocorrência e confirmou que não houve explosão nem vazamento de combustível após a queda. Pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foi informado que as vítimas apresentavam politraumatismo craniano e já estavam sem vida ao serem resgatadas. As identidades das vítimas foram divulgadas pelas autoridades locais:
Abner Oliveira , 39 anos, instrutor de voo, era casado e deixou esposa e três filhas, de dois, seis e nove anos;
Felipe Coiado , 24 anos, natural de Potirendaba (SP), era aluno de aviação e realizou seu primeiro voo solo em 3 de setembro de 2024, conforme registros da escola de voo.
Avião que caiu no interior de SP é conhecido como “Paulistinha” | Metrópoles
O avião decolou do Aeroporto Estadual Professor Eribelto Manoel Reino, também localizado em Rio Preto, pouco antes do acidente. O Aeroclube de São José do Rio Preto ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Este é o segundo acidente aéreo envolvendo aeronaves de pequeno porte na região nos últimos cinco anos, o que reacende o debate sobre a segurança dos voos de instrução e manutenção de aviões antigos em atividade.
F. Blog do Marcelo
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