Feira de Santana tem registrado uma escalada preocupante da violência no mês de novembro, apesar dos esforços das forças de segurança pública. Até a presente data (19), dezenove pessoas já foram assassinadas, contrastando com as reduções significativas observadas nas estatísticas de janeiro a outubro deste ano.
O mês de novembro tem sido marcado por crimes cujos fatos chamam a atenção, como as invasões de residências para a prática dos homicídios. As ações sugerem um modo de operação de grupos criminosos contra desafetos ou rivais.
Um dos fatos mais recentes ocorreu na madrugada da última segunda-feira, 18 de novembro. Criminosos invadiram uma casa na Rua Ágata, no bairro Brasília, nas proximidades de um restaurante movimentado.
O ataque resultou na morte de dois irmãos: Cauã de Jesus Leite, de 21 anos, e Gabriel Lima Santos, de apenas 18 anos. Uma terceira pessoa envolvida na ação, identificada como Sandro, sobreviveu aos disparos. Ele foi socorrido e encaminhado para a emergência do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).
Outro caso aconteceu no dia 13, no bairro Queimadinha. Leoni de Jesus Ramos foi retirado à força de sua própria residência por um grupo de homens armados. Horas depois, seu corpo foi encontrado com múltiplas marcas de tiros em uma área de matagal da região.
O Delegado Gustavo Coutinho, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Feira de Santana, concedeu entrevista ao repórter Denivaldo Costa e afirmou que a polícia tem trabalhado intensamente na elucidação dos crimes. Ouça a entrevista
Questionado sobre as invasões domiciliares para a prática de homicídios, o delegado alertou sobre o perfil das vítimas.
“A maioria desses crimes está ligada ao tráfico de drogas, e inclusive já temos pistas dos suspeitos. As equipes já estão nas ruas buscando informações; inclusive, familiares já foram ouvidos aqui na delegacia. Acredito que vamos chegar à autoria”, ressaltou.
“Às vezes, em determinadas épocas do ano, a criminalidade fica mais concentrada em um bairro. Com o início de operações, eles migram para outra localidade. O modo de agir também se altera; eles, às vezes, aguardam a madrugada, ou agem durante o dia. Sendo assim, os bandidos mudam sua atividade, e é fundamental que a polícia esteja atenta para buscar novas estratégias”, explicou.
Blog Central de Polícia, com informações de Denivaldo Costa e foto reprodução redes sociais

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