A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) lançou, nesta sexta-feira (12/12), o Baralho Lilás, plataforma que reúne 16 criminosos procurados por crimes como estupro, estupro de vulnerável, feminicídio, tentativa de feminicídio, abuso de menor e violência doméstica. O objetivo é ampliar a divulgação dos suspeitos e incentivar a população a denunciar.
O baralho segue o mesmo modelo das cartas usadas há anos pela SSP para caçar homicidas e traficantes, mas desta vez focado exclusivamente em agressores de mulheres. As cartas são divididas em quatro naipes, cada um representando o tipo de crime e a área onde o foragido costuma atuar.
Naipe de Paus
•Ás — Aldeir Santos Carvalho: procurado por estupro de vulnerável; atua em Salvador.
•Rainha — Tomas Bispo dos Santos Júnior: responde por estupro; área de Lauro de Freitas.
•Rei — Franklin Castro e Souza: investigado por tentativa de estupro em Feira de Santana.
•Valete — José Guiomar Vieira da Silva: acusado de agressão e ameaça em Jequié.
Naipe de Copas
•Ás — Jacone Saldanha da Silva Souza: procurado por tentativa de feminicídio em Vitória da Conquista.
•Rei — Isanildo Rebolças da Luz: condenado por estupro em Itagi.
•Rainha — Dani Medeiros dos Santos: responde por ameaça e atos libidinosos contra menor, em Juazeiro.
•Valete — Eduardo Oliveira Pereira Santos: acusado de agressão doméstica em Salvador.
Naipe de Ouro
•Ás — Jakcson Maurício Andrade: procurado por estupro em Salvador.
•Rei — Paulo Ribeiro dos Santos: responde por tentativa de estupro e agressão na capital.
•Rainha — Daniel de Jesus Ribeiro: atua em Candeal.
•Valete — Valdemar Santos Oliveira: procurado por lesão corporal em Jequié.
Naipe de Espadas
•Ás — Jhon Lennon Pereira Reis: investigado por estupro de vulnerável e ameaça, em Eunápolis.
•Rei — Jeremeelitas de Jesus Oliveira: atua em Camaçari.
•Rainha — Otavildo Varjão de Jesus: procurado por lesão corporal.
•Valete — Arivaldo Pires Menezes: responde por violência doméstica em Salvador.
A SSP reforça que todas as denúncias são anônimas e podem ser feitas pelo Disque Denúncia, através do número 181, ou pelo site oficial.
A população pode ajudar na localização dos procurados e no combate à violência contra a mulher. Denunciar salva vidas.
F.IB

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